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Adeline Delgado

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Alegre, descontraída, otimista e com fé em Deus:"Uma pessoa comum, um filho de Deus...". Gosto de psicologia, comunicação,moda, artes...de observar, ouvir e contribuir com pessoas!

27 de abr. de 2011

RENASCENDO AOS 51 ANOS

“Parabéns Brasília Renascendo aos 51 anos”

Estava dirigindo pela cidade nesta semana quando em um retorno me deparei com uma faixa amarela com esta frase: “Parabéns Brasília Renascendo aos 51 anos”. Pensei: nossa! Está todo mundo sabendo?????.rs

Pois assim, exatamente assim, ando me sentindo atualmente. Só que, não lembro-me se no meu próprio nascimento, eu sofri tanto. Afinal sair do calorzinho do líquido amniótico e se deparar com os barulhos e pessoas diferentes, profissionais que fazem aquele trabalho cotidianamente, sem emoção- e o que é absolutamente normal - pois é o trabalho cotidiano deles- e mergulhada em emoção, remeto-me ao momento mais sublime que é o nascimento de um filho para a pessoa que mais te ama, dentre os outros que emocionados, comemoram seu nascimento. Ainda assim, ela, muito feliz em te vir renascendo para o mundo- sim porque para a sua mãe você já está vivo e com bastante intimidade com ela desde o tempo da gestação.

Pois é, voltando a Brasília, ainda não senti o renascimento da Capital Federal. Creio que está em processo de gestação para o pai,- o senhor Governador.

Um pai e uma mãe que planejam um filho fazem o enxoval contando com uma verba destinada por recursos próprios e para este fim e, seguem estudando e pesquisando informações para não só o parto (eleições), mas para   o processo de formação do filho. Sempre oferecendo o melhor possível e contando com a assessoria mais qualificada para desempenhar o papel de gestor da formação de seu rebento.

Ensimesmada em meus 51 anos, reflito. Estou nesse processo, de rever tudo. Minha profissão, minha relação com a família, minha relação comigo mesma. Delimitar minha área, meu canto, minha posição no mundo em que me coloquei um pouco a deriva. Dói. Dói muito. Afinal estava tão quentinho viver sempre otimista, sabendo que “se algo der errado, “com certeza alguém me ajuda”. Estava tão gostosinho e acolhedor o ambiente da alienação emocional (não encontrei outro termo). Mas afinal terei que sair daqui dizendo: vim, vi e venci. Sempre disse a mim mesma que sairia daqui melhor de como cheguei. Nunca refleti sobre isto a fundo, mas sabia que queria buscar ser um ser humano melhor sempre.

A gente sonha e pensa que traçou uma meta, depois percebe que se distrai e muda o rumo...pode ser ótimo, divertido, mas também pode ser um caminho sem volta. Garantia de voltar não temos, mas procurar o caminho de volta é obrigatório. Há algo de embriagante nisso tudo.
O Ministério da saúde adverte: “não retomar o controle de sua vida faz mal a muitas vidas que você envolve além da sua” (Concluí)
Vamos renascer juntas aos 51 anos Brasília?