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Adeline Delgado

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Alegre, descontraída, otimista e com fé em Deus:"Uma pessoa comum, um filho de Deus...". Gosto de psicologia, comunicação,moda, artes...de observar, ouvir e contribuir com pessoas!

3 de abr. de 2010

Meu sábado seguinte e as emoções contrárias como a 3ª lei de Newton

HOJE ACORDEI COM A CERTEZA DE QUE TEMOS O DIA DE HOJE COMO GARANTIDO.


ENTÃO vamos abraçar, comemorar, telefonar para os amigos na hora em que nos lembramos deles, falar das saudades e dizer apenas isto ao menos. 1-Vamos fazer do hoje como não nos fosse prometido o amanhã, exatamente como é. 2- Continuemos pensando e sonhando com a vida eterna e assim construindo para o dia seguinte.

Partindo da primeira premissa, aproveitei a visita da filha para finalmente comemorar o aniversário dela. Infelizmente foi um dia triste para uma família inteira e nós duas estávamos completamente envolvidas e justamente no dia em que se comemorava a vida da Pri, se foi uma pessoa importante na família do meu marido, especialmente dos meus enteados.

Assim, D.Sylvia, minha sogra, topou com toda a disposição do alto de seus 81 anos e da benção de ser uma agregadora da família por vocação, fazer a maravilhosa feijoada que todos apreciam verdadeiramente e minha filha Priscila não poderia ser diferente. Sempre que menciona esta feijoada, além de salivar, literalmente brilha os olhos. Ao final a abençoada sou eu. Pude finalmente comemorar sem planejamento algum o aniversário dela, mesmo três meses após e com direito a um bom número de familiares presentes, com quórum suficiente para uma comemoração digna, e com bolo molhadinho de puro chocolate, além das velinhas que ascendem repetidas vezes nos dando tempo de fazer a surpresa. Ainda aproveitar a próxima ascendida, para registrar com fotos o assoprar nelas da bela aniversariante.


Incrível a carinha dela fazendo coro aos parabéns e palmas, que todos conjuntamente praticavam, todos mesmo, incluindo ela, sem saber a quem parabenizavam naquele instante, com total expressão de surpresa! Foi linda a reação de satisfação e surpresa no rosto de minha filha. Momento que não pude registrar porque estava com o bolo em minhas mãos, mas está na minha memória materna de mais que um prazer, um dever cumprido! Sei que estou numa fase piegas neste meu blog. Até a minha amiga Ana Flávia-que me deu a ideia do título do blog, perguntou se minha intenção era apenas algo intimista (acho que ela sugeriu que eu estava praticando um velho e conhecido "diário", daqueles que se fazia na adolescência. Juro que passará, como tudo que amadurece!  Como deve ser a vida das pessoas que “duram” com a dureza da racionalidade e equilíbrio. Eu conheço a vida dos emotivos que “vivem” e para estas, não há garantia de saúde nem a mesma longevidade dos que duram.  E assim sigo pensando por que Deus me acha merecedora de ser uma pessoa feliz, ou será por misericórdia apenas? Flagro-me como os jogadores de futebol em entrevista ao relatar sobre o gol que fez para o time “agradeço primeiramente a Deus e ao apoio de minha família”... rs. Veja bem, sou apenas uma torcedora e sequer com recursos para patrocinar o time ou ao menos assistir as partidas in loco. Mas sigo torcendo como se tivesse em campo e criticando como se soubesse jogar ou ao menos com o fôlego dos jovens atletas. Isto se aplica à família.   Seja como for e, apesar de tudo que já vivi, até minhas perdas foram sentidas com o máximo de intensidade beirando à loucura e a depressão. Dizem que sou dos extremos. Não concordo. Vivo até o morno como morna. Assim como nos momentos de felicidade choro de emoção entre lágrimas e sorrisos como um ser patético. Mas ainda assim, adoro o mundo dos sentidos demonstrado com emoções extremas.  Mais um sábado delicioso!